Necessidades Nutricionais
Os hidratos de carbono, proteínas, gorduras, fibras, vitaminas e minerais e a água existentes nos alimentos asseguram o bom funcionamento do organismo e fornecem energia necessária para a realização das várias atividades do dia-a-dia.
Dependendo das doenças que o seu familiar possui pode ser necessário adaptar a sua alimentação tendo em conta as recomendações do seu médico ou enfermeiro.
O nosso corpo precisa de mais de 40 nutrientes diferentes e não há nenhum alimento que por si só os tenha na totalidade. Por isso, devemos variar o tipo de alimentos alterando, por exemplo, o tipo de fruta ou legumes que comemos ao longo do dia.
O tamanho dos diferentes grupos explica a percentagem que cada um deve ter na alimentação diária.
Cereais e derivados, tubérculos – 28%; Hortícolas – 23%; Fruta – 20%; Laticínios – 18%; Carnes, pescado e ovos – 5%; Leguminosas – 4%; Gorduras e óleos – 2%; Água (1,5 a 2L)
As PROTEINAS têm uma função ‘construtora’ no nosso organismo, pois são fundamentais no crescimento e na formação das nossas células. A ingestão deste nutriente é fundamental e, dependendo da condição clínica do seu familiar, pode até ser necessário ajustar a dose recomendada, aumentando ou diminuindo o teor de proteínas na alimentação. A falta de proteínas pode resultar em atrofiamento dos músculos, atraso intelectual e dificultar a cicatrização das feridas. Exemplos: carne, peixe, ovo, leite…
Os HIDRATOS DE CARBONO constituem um nutriente essencial na alimentação pois são a principal fonte de energia para o organismo. A falta de hidratos de carbono na alimentação pode provocar fraqueza, fadiga dos músculos e diminuir a capacidade intelectual. Exemplos: arroz, massa, batata, feijão, pão…
O consumo de cereais, frutas e legumes (ricos em FIBRAS) deve ser incentivado para o bom funcionamento do intestino. Estes nutrientes têm função de regular o trânsito intestinal e diminuir o risco de obesidade.
As GORDURAS desempenham função energética e fazem parte também do processo de formação das nossas células. Podem ser de origem animal (manteiga) ou vegetal (azeite). Deve manter-se a ingestão de ácidos gordos essenciais, como o ômega 6 (nozes, castanhas, sementes e óleo de soja, girassol e milho) e ômega 3 (óleos de linhaça, salmão, arenque, sardinha e algas) e evitar o consumo de gorduras saturadas (manteigas, fritos, bolos…)
VITAMINAS/MINERAIS – O ferro, zinco, cálcio ou vitaminas D ou B, são essenciais numa alimentação variada. A manutenção saudável dos nossos ossos ou dentes e das defesas do nosso organismo é conseguida através destes nutrientes. Exemplos: laranja, cenoura, couve, lentilhas, nozes, laticínios…
A ÁGUA é a substância que existe em maior quantidade no nosso organismo. O seu papel é fundamental para regular as diferentes funções dos nossos órgãos.
Os SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS são muitas vezes recomendados pelos médicos ou nutricionistas às pessoas que têm um maior risco de ficarem desnutridas. Têm uma quantidade elevada de proteínas e calorias, podem ter consistência líquida ou tipo pudim e diferentes sabores.
Recomendam-se refeições frequentes e em porções mais pequenas (4 a 6 por dia). Deve também ter em atenção uma vigilância frequente do peso do seu familiar. Se este estiver acamado, peça ajuda à equipa de saúde que o acompanha.
Pequeno-almoço – Leite com cevada ou chá + pão ou tostas com fiambre/queijo magro
Meio da manhã – Peça de fruta + bolacha/meio pão
Almoço – Sopa + carne ou peixe cozido/grelhado/estufado com arroz e legumes + fruta
Lanche – Iogurte + bolacha/meio pão
Jantar – Sopa + peixe ou carne cozida/grelhada/estufada com massa e legumes + fruta
Ceia – Leite ou chá (evitar o chá preto) + bolacha
Devemos ter em atenção alguns aspetos:
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